Segundo o chefe de Políticas da FAO, Salomon Salcedo, o setor é um dos pilares da segurança alimentar: "80% das propriedades na América Latina e no Caribe fazem parte da agricultura familiar. O setor gera 70% do emprego agrícola na região", afirmou.
Para organizar as suas atividades do Ano, foi criado o Comitê Mundial de Acompanhamento do Aiaf 2014, com os 12 Estados-membros, além de representantes de agências da ONU, do Fórum Mundial Rural, da União Europeia, de organizações de produtores e setor privado. Segundo a FAO, considerando apenas o Mercosul, o setor emprega diretamente 10 milhões de pessoas. Ele também é fundamental em termos de produção: no Brasil, é responsável por 38% da produção agrícola; 30% no Uruguai; 25% no Chile; 20% no Paraguai e 19% na Argentina.
Entretanto, houve um declínio acentuado nos gastos públicos em agricultura nos países em desenvolvimento, particularmente na América Latina e no Caribe, onde os gastos públicos totais em agricultura caíram de 6,9% em 1980 para 1,9% em 2007. Esta relação é de fato a mais baixa de todos os países em desenvolvimento e contrasta com números como os do leste da Ásia e do Pacífico (6,5%), além do sul da Ásia (4,9%).
Salcedo ressaltou que os governos devem proporcionar um ambiente favorável para que os produtores aumentem seu investimento e a produção no setor.
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