Também são observados pelo estudo a redução no custo de produção devido a substituição dos adubos químicos por compostos orgânicos, utilizando-se racionalmente estes produtos e ainda agregando valor à produção agrícola local; além do aproveitamento dos recursos disponíveis na região, com diminuição do desperdício de resíduos e produtos considerados sem valor econômico.
Segundo a coordenadora da pesquisa, a Paraíba é o maior produtor do Nordeste de feijão-caupi e a cultura tem grande importância socioeconômica para a agricultura familiar, sendo fonte alternativa de renda. A adubação orgânica é uma alternativa promissora capaz de reduzir a aplicação de fertilizantes minerais no solo, além de proporcionar alimentos saudáveis livres de agrotóxicos e a melhoria no solo.
“A utilização de sementes de qualidade superior pelos pequenos produtores de feijão é baixa e a maioria dos agricultores familiares utiliza para o plantio a própria semente, produzida na safra anterior e armazenada para o próximo plantio, resultando em baixa produtividade. Isso se deve à carência de sistemas locais de produção de sementes e a falta de controle de qualidade de sementes utilizadas no plantio”, explica Elaine Gonçalves Rech.
Do ponto de vista social, os pesquisadores esperam que o projeto contribua para a melhoria da qualidade de vida dos produtores, promovendo saúde e renda, e que o uso do composto em substituição aos adubos industrializados gere economia para o produtor. “A utilização de sementes orgânicas tornará o sistema de produção mais racional, menos impactante ao ambiente e menos oneroso ao produtor”, destaca Elaine.
Participam da pesquisa o acadêmico Julierme Vieira da Silva e os colaboradores Antônio Marcos de Lima, Caio Cesar de Oliveira Brasilino, Marcília Adriane Diniz Freitas, Nelto Almeida de Sousa, Carla Sabrina Pereira de Araújo, Jéssica Andrade Alves, Márcio Alexandre de Sousa Oliveira e Francisco Hélio Alves de Andrade.
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