Cortesia de Yugo Lima Melo
No seu laboratório caseiro, montado em seu quarto, ela tem selecionado artificialmente algas que produzem maior teor de óleo, com a ideia de que podem produzir biocombustíveis de forma mais barata e eficiente. É um projeto incrível para se desenvolver no quarto e que lhe rendeu R$ 200 mil no concurso Intel Science Talent Search.
Enquanto outros pesquisadores têm abordado a questão através de ajustes no genoma das algas ou selecionando as principais condições ambientais para o seu crescimento, a abordagem de Sara é diferente e exige menos custos – depende de um herbicida que mata as células de algas com baixos níveis de uma enzima crucial para a produção de óleo.
“A ideia é que, ao introduzir este produto químico, mata-se tudo o que envolve uma baixa produção de óleo”, explica a jovem. “O que sobra é uma população de células de produção de óleo muito elevada.”
A descoberta pode ajudar a criar plantas que produzam óleo numa escala barata o suficiente para competir com os combustíveis derivados de petróleo.
Além de ter criado um laboratório por debaixo da cama, em estúdio, a jovem teve de dormir ajustando-se ao ciclo de luz que a sua experiência exigia.
Sara é capitã das equipas Science Olympiad e Science Bowl na sua escola. Além disso, gosta de improvisação e teatro musical. Ela vai entrar no Massachusetts Institute of Technology (MIT) no próximo ano.
Fonte: Jovem de 17 anos ganha R$200 mil com desenvolvimento de algas geradoras de biocombustível - MIT | Engenharia é::
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